Você já colocou uma nota de dinheiro na carteira no réveillon para atrair prosperidade? Ou evitou deixar a bolsa no chão para não “deixar o dinheiro escapar”? Se sim, você já seguiu alguma superstição financeira, mesmo que por curiosidade.
Essas crenças populares estão espalhadas pelo mundo e envolvem hábitos, símbolos e gestos que, segundo a tradição, atraem sorte com o dinheiro ou afastam o azar.
Elas surgiram há muito tempo, em diferentes culturas e religiões, e foram passadas de geração em geração. Mesmo hoje, com tanta informação disponível, muita gente ainda segue essas práticas, seja por fé, costume ou só por precaução.
Mas será que essas superstições funcionam mesmo?
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A origem das superstições financeiras
É difícil apontar exatamente onde cada superstição começou, mas muitas vieram de tradições culturais antigas. Algumas nasceram de rituais religiosos. Outras surgiram de histórias populares que ganharam força com o tempo. O ponto em comum é que todas associam determinados comportamentos ou objetos a uma chance maior de atrair dinheiro ou evitar perdas.
Por exemplo, há quem diga que colocar uma nota na carteira na virada do ano traz prosperidade para os próximos doze meses. Também é comum ouvir que tocar em madeira ajuda a afastar problemas financeiros. Essa última crença tem origem na ideia de que espíritos ruins vivem nas árvores, e que tocar nelas seria uma forma de pedir proteção.
Outra prática bem conhecida é evitar varrer a casa à noite. Dizem que isso pode “varrer” a sorte financeira para fora do lar. E tem mais: não contar dinheiro depois que escurece, não passar notas de mão em mão, não cruzar talheres no prato… a lista é longa.
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Elas funcionam?
Do ponto de vista prático, não existe nenhuma prova científica de que essas superstições realmente mudam o rumo da vida financeira de alguém. Não há evidência de que um trevo de quatro folhas traga mais dinheiro ou que um Buda na estante do escritório faça os lucros aumentarem.
Mas isso não significa que elas não tenham algum valor.
Acreditar em uma superstição pode ajudar a criar uma sensação de segurança. É como se a pessoa sentisse que está fazendo sua parte para atrair coisas boas. Isso, por si só, já pode melhorar o estado emocional e até influenciar o comportamento financeiro.
Além disso, algumas dessas crenças acabam incentivando atitudes positivas. Quem acredita que guardar moedas num cofrinho atrai dinheiro, por exemplo, pode desenvolver o hábito de poupar sem nem perceber. O que traz prosperidade, nesse caso, não é o cofre em si, mas o costume de guardar.
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Superstições financeiras mais conhecidas

Veja algumas das superstições financeiras mais populares em diferentes partes do mundo:
- Colocar uma nota de dinheiro na carteira na virada do ano para garantir um ano próspero.
- Evitar emprestar dinheiro à noite, pois isso traria má sorte.
- Não varrer a casa à noite para não mandar a sorte embora.
- Ter uma imagem de Buda ou um trevo de quatro folhas no ambiente de trabalho para atrair boas energias.
- Não cruzar os talheres no prato, pois dizem que isso pode atrair dificuldades financeiras.
- Evitar passar dinheiro diretamente de uma mão para outra, para não transferir energia negativa.
- Nunca deixar a bolsa ou carteira no chão, pois isso simbolizaria o dinheiro “indo embora”.
- Não contar dinheiro depois do anoitecer, pois isso poderia trazer má sorte.
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Vale a pena seguir?
No fim das contas, seguir ou não essas superstições é uma escolha pessoal. Tem gente que acredita de verdade e sente que elas fazem diferença. Outros encaram como parte da cultura, mas não veem nenhum efeito real.
O importante é lembrar que, por mais curiosas ou divertidas que sejam, elas não substituem hábitos financeiros saudáveis. Fazer um bom planejamento, gastar com consciência, guardar um pouco todo mês e entender o próprio orçamento continuam sendo as melhores formas de cuidar do dinheiro.
Caso você goste das superstições, tudo bem. Só não deixe que elas sejam sua única estratégia. O equilíbrio entre tradição e responsabilidade é o que faz a diferença.