Portal futurista conecta cidades a 600 km de distância: veja como funciona

Em Vilnius, Lituânia, algo saído diretamente da ficção científica se tornou realidade…

Estamos falando de um portal circular gigante que foi instalado na cidade, e não é apenas arte. É uma transmissão ao vivo em tempo real para Lublin, na Polônia, a mais de 600 km de distância.

Um portal idêntico também existe em Lublin, conectando as duas cidades como uma janela digital.

O portal é uma instalação interativa futurista criada pelo artista lituano Benediktas Gylys. O objetivo do projeto é unir pessoas de diferentes cidades do mundo, oferecendo uma conexão ao vivo em tempo real através de grandes telas circulares.

Inspirado na série de filmes “Stargate”, este dispositivo futurista permite que as pessoas acenem, sorriam e se conectem cara a cara através das fronteiras. É como uma videochamada massiva, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, no coração de uma praça pública. O Portal consiste em duas estruturas, cada uma com uma tela de 2,4 metros de diâmetro e pesando 3,5 toneladas.

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O revés do Portal em duas cidades famosas

O projeto PORTAL, lançado inicialmente em 2021, expandiu-se para conectar outras cidades como Dublin e Nova York, aproximando estranhos em diferentes continentes através da tecnologia e de um senso compartilhado de admiração.

E assim aconteceu. O portal de Nova York estava localizado na Broadway, no cruzamento da Quinta Avenida com a Rua 23, enquanto o portal na capital da Irlanda estava na esquina da North Earl Street com a O’Connell Street, no coração da cidade.

No entanto, apesar da inovação do projeto, houve incidentes de comportamento inadequado. Em Dublin, alguns transeuntes realizaram atos impróprios em frente à tela, como exibir imagens ofensivas.

A instalação artística havia se tornado um fenômeno global e uma fonte de controvérsia desde o dia em que foi apresentada, em 8 de maio. Algumas pessoas do lado irlandês jogaram ovos, mostraram partes do corpo que não deveriam, exibiram imagens com suásticas e, o pior de tudo, alguém mostrou na tela as Torres Gêmeas em chamas no 11 de setembro, levando o New York Post a chamá-lo de “portal do inferno”.