Entenda os motivos do medo na infância.
Na fase infantil, a linha entre realidade e fantasia se torna tênue. Sombras se transformam em monstros, barulhos viram fantasmas e o universo se torna um lugar cheio de mistérios e perigos imaginários. É nesse cenário que surgem os medos da infância, que podem ser desde um receio leve até um terror debilitante.
Embora sejam comuns e façam parte do desenvolvimento natural das crianças, esses medos merecem atenção e cuidado dos pais e responsáveis. Saber como lidar com eles é fundamental para garantir a segurança emocional dos pequenos e evitar que esses receios se tornem traumas futuros.
O medo é uma resposta natural do cérebro diante do desconhecido. Segundo estudos da Universidade de Harvard, o córtex pré-frontal, responsável pela análise racional dos estímulos, ainda está em desenvolvimento nas crianças. Isso explica por que, até os 7 anos, elas têm mais dificuldade para diferenciar o real do imaginário. É também por isso que o medo de monstros, escuro e separação dos pais são tão comuns nessa fase.
Além disso, a amígdala cerebral, estrutura que regula emoções como o medo, é altamente sensível durante a infância. Isso significa que estímulos simples podem gerar reações emocionais intensas.
Os medos da infância surgem à medida que a criança explora e aprende sobre o mundo. Abaixo estão os mais frequentes:
A escuridão representa o desconhecido. Sem referências visuais, a imaginação fértil transforma sombras em possíveis ameaças.
É comum a criança acreditar que há algo embaixo da cama ou no armário. Esses monstros simbolizam os perigos que ela ainda não compreende.
A ausência dos pais pode gerar insegurança, principalmente à noite ou em lugares desconhecidos.
A primeira ida à escola, ao médico ou a novos ambientes pode provocar ansiedade por conta da novidade e da falta de controle.
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Reconheça e demonstre empatia pelos sentimentos dela. Evite minimizar ou ridicularizar seus receios.
Converse de forma aberta para entender o que a assusta e ajudá-la a nomear e compreender esses medos.
Apresente, aos poucos, o objeto do medo, com segurança e apoio emocional, para que ela vá ganhando familiaridade.
Se o medo for intenso ou persistente, um psicólogo infantil pode oferecer orientação especializada.
Uma ideia simples e poderosa é montar com a criança um caderno chamado “Diário dos Corajosos”. Nele, ela pode desenhar ou escrever seus medos e registrar momentos em que conseguiu enfrentá-los. Use adesivos, cores, colagens e palavras de incentivo como “Fui muito corajoso hoje!” ou “Derrotei o medo do escuro!”.
Esse tipo de atividade fortalece a autoestima, reforça a superação e ajuda a dar nome às emoções.
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☐ Escuto os medos do meu filho com empatia, sem julgamento?
☐ Ajudo a nomear os sentimentos que ele não entende?
☐ Crio momentos seguros para ele se expressar (como desenhos ou histórias)?
☐ Ofereço apoio gradual para que enfrente seus medos com segurança?
☐ Busco ajuda profissional quando o medo atrapalha a rotina ou causa sofrimento?
E aí, agora que você já conhece as principais causas de medo nas crianças, está preparado(a) para lidar com eles?
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