Você já se perguntou por que algumas pessoas conseguem viajar com mais facilidade para outros países, enquanto outras enfrentam burocracias intermináveis com vistos e autorizações? A resposta está na força do passaporte. Alguns países oferecem a seus cidadãos um passaporte que abre portas para dezenas, ou até centenas, de destinos sem a necessidade de visto. Mas quais são os passaportes mais poderosos do mundo em 2025? Confira a seguir!
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Como é definido o passaporte mais poderoso?
A força de um passaporte é medida pelo número de países que permitem a entrada de seus portadores sem a necessidade de um visto antecipado. Essa classificação é feita pelo Henley Passport Index, um ranking atualizado regularmente com base em dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).
Além disso, especialistas em mobilidade global analisam e refinam essas informações para garantir que a lista reflita a realidade dos viajantes.
Quanto maior o número de destinos acessíveis sem visto, mais poderoso é o passaporte. No entanto, algumas variações podem ocorrer devido a relações diplomáticas, políticas internacionais e até mesmo fatores econômicos.
Os passaportes mais fortes do mundo em 2025
De acordo com o Henley Passport Index, o ranking de 2025 traz mudanças significativas, mas mantém alguns países tradicionais no topo da lista. Confira os passaportes mais poderosos:
- Singapura – acesso a 195 destinos sem necessidade de visto.
- Japão – acesso a 193 destinos.
- Finlândia, França, Alemanha, Itália, Coreia do Sul e Espanha – acesso a 192 destinos.
- Áustria, Dinamarca, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega e Suécia – acesso a 191 destinos.
- Bélgica, Nova Zelândia, Portugal, Suíça e Reino Unido – acesso a 190 destinos.
Esses países mantêm uma forte rede diplomática e são conhecidos por seus acordos de livre circulação, especialmente dentro da União Europeia e outros blocos econômicos.
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Onde o Brasil está nesse ranking?
O passaporte brasileiro tem melhorado sua posição ao longo dos anos. Em 2025, ele ocupa o 20º lugar, permitindo que seus cidadãos entrem sem visto em 170 países. Isso significa que um brasileiro pode viajar com relativa facilidade, especialmente dentro da América Latina e Europa.
Apesar dessa boa colocação, o passaporte do Brasil ainda fica atrás de nações como Canadá e Estados Unidos. Isso acontece porque alguns países exigem visto de brasileiros devido a questões diplomáticas e políticas de imigração mais rígidas.
O que influencia a força de um passaporte?
Vários fatores determinam a posição de um passaporte no ranking global. Por exemplo, os acordos bilaterais e diplomáticos. Quanto mais países estabelecem relações de confiança com determinada nação, maior a liberdade de circulação para seus cidadãos. Além disso, a estabilidade política e econômica também é importante. Países considerados estáveis e com bom relacionamento internacional tendem a ter passaportes mais fortes.
Outro ponto importante é a segurança e imigração. Algumas nações impõem restrições a passaportes de países com altos índices de imigração ilegal. Por fim, o histórico de concessão de vistos também é essencial. Se um país tem um histórico de cidadãos que não retornam após viagens internacionais, outros países podem começar a exigir vistos.
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Os passaportes menos poderosos do mundo
Se por um lado existem passaportes que garantem acesso a quase 200 países sem visto, há aqueles que oferecem pouquíssimas opções de viagem livre. Em 2025, os passaportes mais fracos do mundo são:
- Síria – acesso a apenas 30 destinos.
- Iraque – acesso a 29 destinos.
- Afeganistão – acesso a 27 destinos.
Eles enfrentam conflitos internos, instabilidade política e dificuldades diplomáticas, o que reduz drasticamente as possibilidades de mobilidade internacional para seus cidadãos.
Por que a força do passaporte é importante?
Ter um passaporte forte significa mais liberdade para viajar, estudar e até mesmo fazer negócios em outros países. Para os cidadãos de nações com passaportes fracos, conseguir um visto pode ser um processo burocrático e caro, dificultando oportunidades de trabalho, intercâmbio e turismo.
Por outro lado, cidadãos de países como Singapura, Japão ou Alemanha podem viajar sem preocupações para a maior parte do mundo, aproveitando benefícios que vão desde entradas facilitadas em aeroportos até a possibilidade de permanência mais longa em diversos destinos.
Vale destacar que o ranking de passaportes muda a cada ano, dependendo de fatores políticos, econômicos e diplomáticos. Então, se você gosta de viajar, vale a pena acompanhar essas atualizações e entender como o passaporte do seu país pode facilitar (ou dificultar) suas aventuras pelo mundo.