Entenda o que é o Lagom.
Ano após ano, os países escandinavos, como Finlândia, Dinamarca, Suécia e Noruega, lideram o Relatório Mundial da Felicidade, uma pesquisa global que mede o bem-estar das nações. Mas será que a felicidade relatada por esses povos se resume a climas frios, belas paisagens e salários altos? Ou há algo mais profundo em suas escolhas culturais e sociais?
A verdade é que, embora muitas vezes associemos felicidade a conquistas pessoais, riqueza material e status, os escandinavos seguem um caminho diferente. Eles parecem ter descoberto que o segredo para uma vida plena está menos em “ter mais” e mais em “viver melhor”.
A felicidade, para eles, não é um pico de euforia passageira, mas sim um estado constante de bem-estar, equilíbrio emocional e pertencimento. Essa visão tem atraído o interesse de estudiosos, psicólogos e curiosos ao redor do mundo, e pode servir como inspiração valiosa para quem busca mais qualidade de vida.
Diferente de indicadores econômicos tradicionais como PIB, inflação ou crescimento, o World Happiness Report (publicado anualmente pela ONU) adota uma abordagem mais humana e subjetiva. Seu principal instrumento é a Escada de Cantril, uma escala de 0 a 10 na qual os entrevistados classificam o quão satisfeitos estão com suas vidas — sendo 10 “a melhor vida possível” e 0 “a pior”.
O relatório leva em conta seis fatores principais:
Esses elementos demonstram que a felicidade vai além do dinheiro. Ela está enraizada em fatores emocionais, sociais e estruturais que contribuem para um senso mais amplo de segurança e pertencimento.
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Embora o relatório sugira a felicidade como objetivo final, um olhar mais atento revela que ele se concentra no bem-estar e no contentamento. A felicidade é passageira, enquanto o bem-estar é um estado mais sustentável que abrange segurança, conexão social e um senso de propósito. Os países escandinavos priorizam esses fatores, levando a uma melhor qualidade de vida geral.
Uma das razões pelas quais os países escandinavos se destacam em felicidade é sua cultura de contentamento. Todavia, esse contentamento é apoiado por um forte sistema de segurança social, que proporciona tranquilidade aos cidadãos.
Os países escandinavos possuem redes de segurança social bem estabelecidas, proporcionando aos cidadãos uma sensação de segurança e reduzindo as ansiedades financeiras. Isso permite que eles se concentrem em aproveitar a vida sem a pressão constante de acumular riqueza.
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O amor escandinavo pela natureza é bem documentado. De caminhadas diárias na floresta a apreciar as mudanças sazonais, esses países incentivam a conexão com o ar livre, promovendo o bem-estar físico e mental.
Por fim, o famoso “Lagom” é um termo sueco e norueguês que significa “apenas a quantidade certa”. Ele representa uma filosofia de moderação. As culturas escandinavas não associam sucesso a posses materiais ou busca constante. Elas priorizam a satisfação e apreciam o que já possuem.
Talvez o segredo da felicidade escandinava não esteja em fórmulas mirabolantes, mas na coragem de simplificar, cuidar uns dos outros e viver com intenção.
Que tal começar a aplicar um pouco de Lagom na sua própria vida?
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