Será que você comete algum desses 10 erros comuns de português? Foto: Pexels.
O português é uma língua rica e cheia de nuances, mas também pode ser um pouco traiçoeira. Às vezes, mesmo quem fala o idioma desde criança acaba escorregando em certas palavras. Mas, caso você já tenha se pegado em dúvida sobre qual termo usar, não se preocupe – você não está sozinho.
Vamos falar sobre 10 palavras que muita gente confunde, seja na fala ou na escrita. Algumas são parecidas na pronúncia, outras têm significados diferentes, e é fácil trocá-las sem querer. Vamos esclarecer cada uma delas para você nunca mais errar.
Essas duas palavras existem, mas têm sentidos distintos.
Exemplo: “Ele entrou na festa despercebido.”
Exemplo: “Ele saiu de casa desapercebido de documentos.”
Se você quiser dizer que algo não foi percebido, use “despercebido”. Se for falta de preparo, o correto é “desapercebido”.
Essa é clássica. Muita gente junta as duas palavras, mas o certo é separá-las.
Exemplo: “Com certeza, vou ao seu aniversário.”
Essa dupla causa bastante confusão, mas a diferença é simples.
Exemplo: “Ele é um mau jogador.”
Exemplo (advérbio): “Ele se comportou mal.”
Exemplo (substantivo): “O mal do século é a ansiedade.”
Dica rápida: se puder substituir por “bem”, use “mal”. Se puder trocar por “bom”, use “mau”.
Depende do contexto.
Exemplo: “Comprei meia dúzia de ovos.”
Exemplo (numeral): “Bebi meio copo de água.”
Exemplo (advérbio): “Estou meio cansado hoje.”
Se estiver falando de quantidade, use “meio”. Se for literalmente metade, pode ser “meia”.
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São expressões diferentes.
Exemplo: “Chegaremos a cerca de 20 minutos.”
Exemplo: “Vamos conversar acerca de seus projetos.”
Se for para falar de um assunto, use “acerca de”. Se for para indicar proximidade, “a cerca de”.
Parece óbvio, mas muita gente troca.
Exemplo: “Quero ir, mas não posso.”
Exemplo: “Preciso de mais tempo.”
Se puder substituir por “porém”, use “mas”. Se for sobre quantidade, “mais”.
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Ambos se referem a lugar, mas com uma diferença crucial.
Exemplo: “Onde você mora?”
Exemplo: “Aonde você vai?”
Se a pessoa ou objeto está parado, “onde”. Se está indo para algum lugar, “aonde”.
A diferença está na proximidade.
Exemplo: “Gosto do clima desse país.”
Exemplo: “Adoro deste restaurante aqui perto.”
Se for algo mais longe, “desse”. Se for algo próximo, “deste”.
Essa confusão é comum em frases com tempo.
Exemplo: “Há dois anos, me mudei.”
Exemplo: “Daqui a duas horas, chego.”
Se for passado, “há”. Se for futuro, “a”.
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Por último, mas não menos importante:
Exemplo: “Estou a fim de sair hoje.”
Exemplo: “Temos gostos afins.”
Se for sobre vontade, “a fim”. Se for sobre similaridade, “afim”.
Não se esqueça: errar é humano, e no português, é quase inevitável. Mas com um pouco de atenção, dá para evitar esses deslizes comuns. Se você já cometeu algum desses erros, não se preocupe – agora você sabe como corrigi-los!
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