É possível viver com R$ 3 mil por mês em outro país? 3 destinos que cabem no bolso

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3 países em que você pode viver bem com R$ 3.000 por mês.

Para quem sonha em mudar de vida, conhecer novas culturas ou até viver em um ritmo diferente sem comprometer o orçamento, a ideia de morar fora do Brasil pode parecer distante. Mas a verdade é que, com planejamento e escolhas certas, dá para viver com o equivalente a R$ 3 mil mensais em vários países. E isso não significa abrir mão de conforto, segurança ou qualidade de vida.

A seguir, conheça lugares onde esse valor é suficiente para cobrir moradia, alimentação, transporte e até algum lazer. Entenda também o que é necessário para se adaptar a esse estilo de vida e quais cuidados tomar antes de embarcar nessa mudança.

Tailândia

3 países em que você pode viver bem com R$ 3.000 por mês.
Além de bela, a Tailândia tem um bom custo de vida.

A Tailândia é um dos destinos mais populares entre quem busca qualidade de vida a preços baixos. Cidades como Chiang Mai e ilhas como Phuket oferecem moradia acessível, alimentação barata e uma excelente infraestrutura para estrangeiros. É possível alugar um apartamento mobiliado por menos de R$ 1.500 e gastar menos de R$ 1.000 com alimentação e transporte.

Além disso, a Tailândia é amigável para nômades digitais, com internet de boa qualidade e uma comunidade internacional ativa. O visto de turista é fácil de obter, e há opções de extensão para quem deseja ficar mais tempo.

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Indonésia

3 países em que você pode viver bem com R$ 3.000 por mês.
A Indonésia pode ser uma boa opção para quem deseja viver bem gastando pouco.

Bali, uma ilha da Indonésia, se transformou em polo de trabalho remoto e refúgio para quem deseja uma vida mais tranquila. Com praias, templos e cafés voltados para estrangeiros, a ilha oferece um estilo de vida relaxado e ao mesmo tempo conectado.

Alugando uma casa simples, porém charmosa, com piscina e jardinagem inclusa, é possível viver com cerca de R$ 2.500 por mês. Restaurantes locais servem refeições completas por menos de R$ 10, e muitos serviços são oferecidos a preços locais, como lavanderia e transporte por aplicativo.

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Laos

3 países em que você pode viver bem com R$ 3.000 por mês.
Laos.

Vizinho da Tailândia, o Laos é menos conhecido, mas igualmente atrativo para quem quer reduzir custos. A capital Vientiane e a cidade histórica de Luang Prabang têm aluguéis ainda mais baratos, boa conexão com a natureza e um ritmo de vida mais calmo.

Com cerca de R$ 2.000 por mês, é possível se manter com moradia, alimentação e transporte. O país tem uma atmosfera mais tranquila e conservadora, ideal para quem busca paz e simplicidade.

Outras opções para o bolso apertado

Além dos países asiáticos, outros destinos também oferecem boa relação custo-benefício para brasileiros:

  • Geórgia (Europa Oriental): com a vantagem de permitir entrada sem visto por até um ano, esse pequeno país entre Europa e Ásia oferece aluguéis baixos, transporte público eficiente e alimentação acessível. É possível viver bem com R$ 2.800.
  • Nicarágua (América Central): apesar de não ser muito procurada, oferece praias, clima tropical e vida simples a preços muito baixos. O custo médio gira em torno de R$ 2.500 por mês.
  • Colômbia: cidades como Medellín e Santa Marta têm aluguel barato, alimentação saborosa e uma vida urbana vibrante. A média de custo mensal gira em torno de R$ 2.800.

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Como viver com R$ 3 mil por mês fora do Brasil

Para fazer esse orçamento funcionar em outro país, alguns pontos são essenciais:

1. Planejamento financeiro

Antes de tudo, é preciso organizar as finanças. Leve em conta custos como passagens, seguro-saúde, taxas de visto e despesas iniciais com moradia. Ter uma reserva de emergência é fundamental.

2. Escolha do destino com base no perfil pessoal

Nem todos se adaptam ao clima tropical da Ásia ou à cultura conservadora de alguns países. Leve em conta idioma, costumes, segurança e estilo de vida local antes de decidir para onde ir.

3. Trabalhar remotamente ou ter renda estável

A maioria dos que vivem com orçamentos baixos no exterior são nômades digitais ou aposentados. Ter uma renda em dólar, euro ou real ajuda a manter o poder de compra. Plataformas como Upwork, Freelancer e Fiverr são opções para quem deseja prestar serviços online.

4. Morar como um local

Evitar áreas exclusivamente turísticas, comer em restaurantes locais e usar transporte público são formas de manter o custo de vida controlado.

5. Vistos e burocracias

É essencial entender as regras de entrada, permanência e trabalho em cada país. Alguns oferecem vistos específicos para trabalhadores remotos, como é o caso da Estônia e de Barbados. Já outros permitem estadas prolongadas com extensão de visto de turista.

Viver bem sem gastar muitos

A ideia de morar fora com um orçamento enxuto já é realidade para milhares de brasileiros. Seja por busca de qualidade de vida, desejo de explorar o mundo ou fuga do alto custo de vida no Brasil, opções não faltam.

Mas é importante destacar que esse estilo de vida exige adaptações, como abrir mão de alguns confortos, aprender novas culturas e, muitas vezes, viver longe da família. Por outro lado, pode significar liberdade, novos horizontes e até economia a longo prazo.

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Desde pequena, sempre fui movida por duas paixões: as palavras e o desejo de conhecer o mundo. Me formei em Letras porque escrever sempre foi minha forma favorita de me expressar. Hoje, no Mundo Igual, tenho a sorte de unir isso ao que mais amo: contar histórias sobre viagens, culturas, notícias, dicas e experiências que nos transformam. Gosto do que é simples e verdadeiro. Prefiro uma caminhada no meio do mato a horas em frente à tela. A natureza me acalma, me inspira, e é dela que muitas das minhas ideias nascem. Não sou muito fã de tecnologia, mas acredito que, quando bem usada, ela pode aproximar pessoas e abrir caminhos.Escrevo como quem conversa. Compartilho lugares, curiosidades e tradições com o coração aberto, sempre tentando mostrar que o mundo é feito de encontros, diferenças e aprendizados. E se, de alguma forma, meus textos tocarem alguém ou despertarem a vontade de explorar algo novo, então já valeu a pena.