Eleita a capital verde da Europa, esta cidade reune bem-estar, natureza e ciclovias

A cidade recebeu esse título no ano passado, veja os motivos.

Valência: eleita a capital verde da Europa, esta cidade reune bem-estar, natureza e ciclovias.
A capital verde da Europa.

Situada na bela costa mediterrânea da Espanha, existe uma cidade famosa por suas praias paradisíacas, pela deliciosa paella e por sua rica história cultural. No entanto, nos últimos anos, a cidade tem se destacado em um novo aspecto: sua dedicação à sustentabilidade. Estamos falando e Valência!

Em 2024, Valência recebeu o título de Capital Verde da Europa. Esse título que celebra seus avanços na preservação ambiental e na melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Você já conhecia esse lugar? Veja por que visitar esse paraíso e entenda o motivo de ser considerado um destino sustentável logo a seguir!

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A transformação verde de Valência

Jardim do Turia.
Jardim do Turia, em Valência.

Um dos principais motivos para essa conquista é a expansão dos espaços verdes na cidade. O mais emblemático é o Jardim do Turia, um parque urbano que se estende por nove quilômetros no antigo leito do rio Turia.

Após uma enchente devastadora em 1957, o rio foi desviado, e a área transformada em um dos maiores parques urbanos da Europa. Hoje, o Jardim do Turia oferece um espaço para caminhadas, ciclismo e lazer, conectando diversas partes da cidade com uma atmosfera verdejante e acolhedora.

Outro fator essencial para a sustentabilidade de Valência é a sua infraestrutura cicloviária. Com aproximadamente 200 km de ciclovias, a cidade tem incentivado ativamente o uso de bicicletas como meio de transporte.

Ah, e para aqueles que não possuem uma bicicleta, há um eficiente sistema de aluguel público, tornando a mobilidade urbana mais acessível e reduzindo a dependência de veículos motorizados. Como resultado, a poluição do ar diminuiu significativamente nos últimos anos.

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Mobilidade urbana e energia renovável

O transporte público também vem sendo alvo de melhorias sustentáveis. Durante a pandemia, Valência implementou amplas zonas para pedestres em regiões antes dominadas por carros, tornando a cidade mais amigável para caminhantes e ciclistas. Além disso, agora há novas linhas de metrô e ocorreu um aumento das rotas de ônibus elétricos, com a meta de transformar 90% da frota pública em elétrica ou híbrida até 2028.

Outro projeto da cidade é a instalação de mais de 6.000 painéis solares em seus cemitérios, criando a maior usina fotovoltaica urbana da Europa. Essa iniciativa tem como objetivo reduzir a dependência de combustíveis fósseis e aumentar o uso de energia limpa na região.

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Agricultura urbana e alimentos sustentáveis

A sustentabilidade de Valência também se reflete na produção de alimentos. A cidade tem à sua volta a “La Huerta”, uma vasta região de hortas e pomares que abastecem os mercados locais com frutas e vegetais frescos.

Esse sistema favorece o conceito de “Alimentos de Quilômetro Zero”, onde os produtos são cultivados, processados e consumidos localmente, minimizando a pegada de carbono associada ao transporte de alimentos.

Desafios e polêmicas ambientais

Apesar dos avanços, a cidade ainda enfrenta desafios ambientais e políticos. Por exemplo, com a mudança na administração municipal em 2023, alguns projetos sustentáveis foram pausados ou passaram por revisões.

Um dos temas que gera debates é a expansão do porto e do terminal de cruzeiros, que pode impulsionar a economia, mas também aumentar a poluição e o turismo em massa.

Outra questão controversa é a possibilidade de adicionar novos voos internacionais, indo na contramão de outras cidades europeias que buscam reduzir as emissões de carbono geradas pelo turismo aéreo.

Festivais sustentáveis e o futuro da cidade

Valência é famosa pelo festival “Las Fallas”, um evento tradicional que inclui desfiles, fogos de artifício e a queima de enormes esculturas feitas de papel machê e madeira. Consciente do impacto ambiental dessa celebração, a cidade implementou as “Fallas Verdes”, uma iniciativa que busca tornar o festival mais ecológico, incentivando o uso de materiais sustentáveis e reduzindo a emissão de poluentes. A meta é que, até 2030, o festival seja significativamente menos prejudicial ao meio ambiente.

Para o futuro, o lugar planeja ampliar suas “rotas verdes”, que incluem trilhas acessíveis para pessoas com deficiências auditivas e cognitivas. Além disso, o governo local segue investindo na educação ambiental e na conscientização dos moradores sobre a importância da sustentabilidade no dia a dia.

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